
A Terapia cognitivo comportamental
O que é a terapia cognitivo comportamental?
Abordagem da psicologia
Existem muitas formas de abordar o ser humano na ciência psicológica, a tcc é hoje uma das mais estudas e permite uma visão do ser humano onde entende-se que as interpretações que ele faz da vida, influenciam a forma como ele pensa, sente e se comporta.
Terapia focada no presente
O foco nessa terapia é alivia o seu sofrimento e dor, lidar com o hoje e com o agora pode permitir que você alcance esse objetivo. Porém nós também investigamos o seu passado na busca de entender os seus padrões de vida e como isso te afeta.
Padrão ouro para diversos transtornos
A tcc é uma das tratativas mais estudadas no ramo de transtornos psicológicos e psicologia. Seus estudos demonstram resultados próximos ao de medicamentos psiquiátricos, e em alguns casos até maior. Ela foi a primeira abordagem a alcançar esse feito e continua a demonstrar grandes resultados até então, comparadas a medicamentos e outras abordagens da psicologia.
A tcc tem o objetivo de te tornar seu próprio terapeuta.
Buscamos juntos uma vida plena e feliz, onde você tem controle das suas emoções e vive de acordo com seus valores.
Ela entende que durante sua vida você foi atravessado por diversas informações, que aos poucos foram criando crenças nuclares sobre você, sobre o outro e sobre o mundo. Essas crenças são responsáveis pelas interpretações que fazemos do nosso meio e elas se expressam tanto como crenças intermediárias quanto como pensamentos automáticos.
Crenças intermediárias são regras, atitudes e pressupostos que tentam te proteger da sua crença nuclear, mas acabam te afundando ainda mais nela!
Pensamentos automáticos são pensamentos que estão ligados a essas duas crenças que eu citei acima, eles também estão relacionados a forma com você se sente e o que você faz.
A terapia busca:
Acolher sua realidade;
Investigar suas crenças e pensamentos;
Te ensinar a identificá-los;
Reestruturar essas cognições;
Expandir seus comportamentos para aquilo que você gostaria de estar vivendo.
Sua interpretação do mundo interfere na forma como você pensa, sente e o que você faz.
Vamos a um exemplo!
Uma pessoa que durante a sua vida foi muito criticada e recebeu poucas palavras de conforto pode pensar que:
CRENÇA NUCLEAR: Eu não dou conta de nada.
CRENÇA INTERMEDIÁRIA: Atitude: Devo desistir diante de dificuldade.
Regras: Desista sempre.
Pressupostos: Se eu continuar tentando, então todas as pessoas saberão que eu sou fraca.
SITUAÇÃO DA VIDA: Começar um novo livro
Pensamento: Eu sou burra, não consigo entender nada disso.
Emoção: Tristeza e cansaço repentino.
Comportamento: Fechou o livro e foi dormir ou ver tik tok.
Agora tente imaginar como isso seria diferente se essa pessoa possuisse crenças mais equilibradas!
Percebe o quanto nossa cognição e o que acreditamos do mundo interfere na forma como vivemos?

A Psicologia Baseada em evidências
O que é a Psicologia baseada em evidências?
Conduta da psicologia
Ela é uma conduta no meio da psicologia, onde nós escolhemos seguir os princípios de uma prática que busca provas de que a atuação escolhida gera resultados.
Método científico
Ela utiliza o método científico de testagem e pesquisa para identificar quais formas de terapia são melhores para cada demanda.
Tripé da PBE
Ela segue a premissa de que devemos sempre buscar 3 pilares: as melhores evidências para a demanda do paciente; o que deixa o paciente mais disposto e confortável; e a expertise do profissional.
As melhores condutas e os melhores resultados para você.
Com o passar dos anos e o avanço da tecnologia os estudos dentro da psicologia evoluíram para além da base teórica e começaram a observar se eles realmente tem efeito, e a resposta a essa pergunta inicialmente foi: SIM! Agora, porém através dessa resposta surgem novas dúvidas: Quanto, quais e porquê? Isso é o que gerou a psicologia baseada em evidências, pois a partir desses questionamentos produziu-se estudos identificando se a terapia realmente tinha efeito, quanto de efeito era, quais abordagens apresentavam mais resultados para cada demanda, quais técnicas eram relevantes e quais não eram. Tudo isso na tentativa de deixar o seu tratamento cada vez mais eficaz.
Vale a pena citar que:
A maioria das terapias que demosntram evidências de resultados relevantes seguem as premissas da teoria cognitiva comportamental e a análise do comportamento.
Outras abordagens estão surgindo na tentativa de individualizar ainda mais a atuação com os pacientes.
O que os estudos têm a dizer:
De forma geral se entendeu que as abordagens voltadas para a cognição e o comportamento, além de ter um foco no problema atual da pessoa, demonstravam mais resultados em geral. Percebeu-se que:
Remoer o passado podia ter ações negativas para o paciente;
Os sintomas eram formas exageradas que atuações normais do ser humano, então tristeza demais, vinha já de um processo de emoção conhecida sua, não de um agente externo;
As formações de caso eram de extrema importância para buscar os objetivos do paciente: saber para onde vai e contextualizar a vida de cada um, para adaptar as técnicas e teorias;
O vínculo terapêutico era o que mais trazia resultado na vida de cada um, ou seja, ter alguém com quem conversar, sem ser julgado, já produzia um senso de realização e organização para os pacientes;
Técnicas auxiliavam no desenvolvimento das habilidades desses pacientes e na mudança de vida deles;
O paciente precisa entender sobre o que ele está fazendo, para que ele possa se sentir motivado;
Precisamos olhar também para os pontos positivos do paciente.